terça-feira, 21 de setembro de 2010

Contra ataque


Hoje eu senti raiva, não dá para fingir que ela não estava ali.
Fica bem claro a dificuldade de resolver esse sentimento.
O normal em situação de raiva é agir com a emoção, mas naquele momento eu preferi ouvir os absurdos, a ignorância e as falsas acusações.
Outra pessoa, qualquer pessoa pode me deixar em estado de raiva.
É importante perceber que foi e sempre será um erro.
O exercício de buscar a causa e não a consequência ajuda bastante.
O tempo e só o tempo vai tornar esse exercício um hábito, e aos poucos vou aprendendo a me preservar e realmente perceber que a raiva só vale a pena quando motiva ação.
É aquela raiva que me impulsiona de forma racional para frente, que me acorda do estado de calamidade.
Agora a raiva que se transforma em ódio só traz ações impulsivas, permite que eu tenha um comportamento inadequado, nocivo e fantasioso.
A real é que não convém me culpar ou ter vergonha por sentir raiva, o que eu vou fazer com ela é o que mais interessa.
Eu gostaria de ter um manual de como lidar com a raiva, mas enquanto isso não rola cabe raciocinar antes de agir, e decidir se vale mesmo a pena querer uma solução imediata diante das situações de raiva.
A prática do amor que não tem condições nem direcionamento, pode ser uma boa saída para momentos assim.
Só quero é me lembrar mais desse amor e ir esquecendo a raiva.

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