quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Duas estações

O ultimo inverno foi o mais frio, cheio de ventos, de dias noturnos e sombrios, me deleitava cedo me encontrava abatido ao longo das tardes solitárias e vazias naquela cidade, onde eu ali havia ficado sozinho minha familia já tinha partido, varios dias de angústia, de tristeza e frio, onde somente o calor do edredom acalmava a ventania.
Por varias noites roguei a Deus a piedade de meu corpo, minha alma e meu coração.
Onde eu imaginava ser o dia mais frio de todos, quando um tirrivel vento soprava blocos de gelo pelo ar fazendo meu estomago tremer, foi na verdade o dia em que comecei a enchergar que Deus avia me trazido uma lareira, uma LINDA LAREIRA.
O fim do inverno se aproximava e cada vez me sentia mais quente, havia uma chama ali naquela cidade, onde em outrora vi o gelo cobrir de vez minha vida.
Essa chama se ascendeu logo em um dia frio que já era noite.
A chama era intensa as labaredas quase me queimaram, mais ainda não era hora, apenas brincaram comigo assim como eu brincava com elas nas noites frias da infância no campo, e ouvia minha querida avó gritando "Meeeeniiiinooo, vai mijar na cama"; Não me pergunte se ela tinha razão HAHAHA.
Já o fogo desse fim de inverno fazia outra coisa ficar molhado, os lábios.
Fazia a pele suar, e o coração véio tremer.
O inverno chegou ao fim, e a Primavera reina como todos os outros anos trazendo novamente os raios do sol e a beleza da natureza que tudo novamente se coloca a viver a ser mais explendoroso.
Seria um grande motivo para me aliviar do frio, mais o sol de hoje não me aquece por dentro, mesmo os 46ºc da Bolivia, não conseguiram derreter o gelo que veio junto com a bagagem.
Eu nunca vou te esquecer, tenho um pedido a fazer, Lembra-te de mim enquanto viver!

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