
Ando por aqui minha bela, longe de ti, longe de mim, vadio e andarilho, de mal, arrependido, querendo esquecer não lembrar e apagar, não mais lembrar das horas mortas, das horas vazias em que doei sem receber, daquele tempo que eu sei que o que recebia era apenas as migalhas de sua fragilidade, os restos de seu tempo.
As perdidas memórias suas são o que me afastam das coisas que tanto sonhei, das coisas que tanto lutei para ter um dia, hoje me sinto em um certo fracasso, sinto que tive minha chance e tentei aproveitar dela, mais alguma coisa sempre me virava os os olhos, me tirava do caminho, me impedindo de ser somente seu!
Ainda ando por aqui meu amor, mesmo que seja de muletas, mesmo que seja com calos no coração que por todo esse tempo bateu forte e sempre rapido, talvez de emoção ou de raiva, mais bateu o coração, com ou sem razão!
Andarei um dia por aqui minha amada, mais agora tenho que partir, tenho que levar meu coração ao deleite desse amor, tenho que procurar o remédio pra essa linda e cruel esperança de sermos novamente crianças.



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